domingo, 11 de novembro de 2012


Técnica da mão esquerda (cordas dedilhadas) :

dedos arqueados, perpendiculares à escala do instrumento;
mão relaxada como um todo;
pulso reto em relação ao antebraço mas flexível, móvel de acordo com a circunstância musical;
toca-se com a ponta dos dedos, e não com as digitais;
a qualidade do estudo importa mais do que a quantidade;
toque a música das notas, e não as notas da música somente;
devemos pressionar as cordas de modo a obter o sumo das notas, extraído também das madeiras do instrumento (escala, braço e caixa de ressonância);
que cada nota seja dotada de alma ("baál néfesh" , em hebraico místico);

Aulas de violão, cavaco, bandolim, baixo, viola caipira, guitarra, ukulele, violino.
guilherme.lessa@yahoo.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

o glorioso violão


Existem 4 grandes tradições do violão ao redor do mundo, a saber :
1)      O violão erudito, ou clássico : É a tradição européia do violão, com um arco histórico que vem desde a idade média até os dias de hoje. Nesta tradição utiliza-se quase que exclusivamente o violão de cordas de naylon de 6 cordas, e mais recentemente em orquestras de violões ou grupos camerísticos de violão utiliza-se também o violão de oito cordas.
Tocado com os dedos, acústico, com uma vasta literatura escrita em partitura, tanto de repertório quanto de métodos de ensino. Esta tradição está nas universidades de todo o mundo como bacharelado, especialização, mestrado, doutorado.
A tradição erudita do violão está presente no Brasil através da obra genial de compositores como Heitor Villa Lobos, Radamés Gnatalli, Garoto, João Pernambuco, Egberto Gismonti.
2)      O violão popular brasileiro : é o violão do samba, do choro, da bossa nova, da MPB, do quintal ao municipal. Também é o violão de nylon de 6 cordas, irmanado ao violão de sete cordas ( de aço e/ou nylon). É o violão da rua, do buteco, dos saraus, dos palcos.
Dele se diz : “Através de muitas embarcações e uma boa soma de mares, o violão chegou até nós e virou, junto ao peito dos brasileiros, uma espécie de agasalho. Antes do mero instrumento, o próprio intérprete dos sentimentos deste porto novo em que ancorou sua beleza, ou melhor : sua voz mais íntima. Cúmplice das preguiças nas tardes alaranjadas, companheiro dos contadores de histórias, ébrio amoroso nos chorões populares, autor das madrugadas, recompromissado líder junto aos jovens músicos e poetas, representativo das linhas curvas e saborosas de um corpo de mulher, sóbrio, virtuoso e charmant, legítima presença nas salas de concerto em noites de gala. Enfim, ‘um pinho pra toda obra’”. (Aylton Escobar)
3)      O violão popular norte americano : é o violão do jazz, do rock e do blues, quase sempre de cordas de aço, tocado com palheta, chamado de violão folk.
4)      O violão Flamenco : é o violão popular da Espanha moura, de gênese árabe e cigana. Tocado com os dedos, de seis cordas de nylon.
Todas estas tradições se complementam, e levam à um único caminho, o da sagrada beleza sublime. Aspas para Nazareno de Brito : “O violão, em sua simplicidade, mesmo quando o pinho tosco se cobre de vernizes e arabescos em madrepérola e pedrarias, parece ter sido criado para a linguagem sonora e sincera dos simples; dos que sofrem e se queixam, dos que acreditam na poesia das frases musicais; dos que estão sós e precisam falar consigo mesmo sem parecer que estão loucos; dos que não sabem declarar o seu amor como os demais; dos que precisam fugir a realidade, seca por demais para ser aceita sem um pouco de harmonia...”.


aulas, shows e gravações : guilherme : tel. 86344467 email : guilherme.lessa@yahoo.com.br

sábado, 7 de julho de 2012

Me tornei baterista pelo amor aos tambores, e a batera pra mim é um grande e único tambor, ou todos os tambores. Nunca tive e não tenho bateria, aprendi tocando no intervalo dos ensaios, nas horas vagas nas escolas, ouvindo discos, vídeo-aulas, lendo os métodos de bateria, e principalmente, aprendi intuitivamente, sentando com reverência diante dos tambores e tocando, através da memória musical afetiva do que ouço e ouvi, e através da intuição. É desta forma que toco as levadas de samba, rock, blues, jazz, baião, samba - reggae, funk, etc.
É o amor e a gratidão por todos os tambores que me leva a querer compartilhar o som dos tambores em aulas, shows e gravações. Sem jamais esquecer do tributo ao verdadeiro dono do tambor...

Guilherme Lessa Gonçalves
tel. (21) 86344467
guilherme.lessa@yahoo.com.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

aulas de música

Aulas, shows e gravações : violão, guitarra, baixo, cavaco, bandolim, violino, viola caipira, gaita, teclado/piano, percussão.
Composição, arranjo e produção musical .

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

brazilian music class

Brazilian music class : samba, choro, bossa nova, etc for all instruments.
Take a look at www.myspace.com/baixaria e www.myspace.com/espacomaodupla
For more information : guilherme.lessa@yahoo.com.br

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

o som nosso de cada dia

Aulas de guitarra no Méier, Botafogo, Flamengo e Ilha.
Encontre o som de sua alma.
Torne-se músico.
guilherme.lessa@yahoo.com.br
tel. 86344467

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

musicologia da guitarra funk

O funk é classificado como um gênero do Rythm Blues, junto com o soul. Os riffs são repetitivos, os acordes advém do blues, são muito usados acordes dominantes e dominantes com nona, nona aumentada e décima terceira. Os acordes menores são com sétima menor e/ou sexta. As escalas pentatônicas blues e os modos mixolído e dórico são bastante usados nos improvisos.


O padrão rítimico pricipal é baseado em 16 semicolcheias em compasso quaternário, com variações ao infinito nas acentuações. Essencial que as palhetadas sejam alternadas, principalmente nas bases mas tb nos solos.

O funk, como o blues, o rock e o soul é música modal.
O primeiro som como exemplo é do nunca assaz louvado james marshal hendrix, do disco band of gipsy, o o funk who knows :







A guitarra dobra o riff com o baixo, depois parte para os solos. Precisão rítmica, palhetada pujante, wah wah, stratocaster e o mestre hendrix, a velha pentatônica, tão velha que pode morrer.

O segundo som é o clássico cissy strut, gravado pelo the temers, john scofield numa levada jazz funk, john mayer numa versão funk clássica, matt shofield, um super guitarrista de blues,funk e adjacências, vernon reid, etc.

Aqui o próprio autor da música ensinando a tocá-la, primeiro num andamento lento, depois no andamento certo, depois com backtrack. Interessante que parte do riff são dois acordes, um Bb e um F. Se quiser fazer a guitarra base basta um C7 (#9), porque a melodia tem um eb, que é #9 do acorde de C7.


Aqui tem a versão do verno reid, funk rock :




Aqui a gravação do matt shofield ,esse cara é muito bom no blues e no funk, segundo seu próprio depoimento ele aprendeu tocando junto com as gravações do bb king, albert collins e stevie ray vaughan, só vejo ele tocando com strato, strateiro de plantão, strateiro convicto.


Aqui tem a versão de dois brazucas, nos improvisos eles fazem a base com o I e o IV grau, além de brincar ritmicamente no campo harmônico de C7 :


Aqui a versão do scofield :


Nesses vídeos tem nego tocando em strato, em semi acústica com p90, em 335 com hambucker, em guitarra acústica, em tele, então acho que é mais conhecer a linguagem do que ter um modelode guitarra específico para tal.

E aqui a versão do mayer :


E aqui um guitarrista de funk da pesada gee mack, tb tocando cissy strut, o improviso é demais, mostrando que ele é um funkeiro, soa bem diferente de um rockeiro ou bluseiro ou jazzista tocando funk :



Eu que sou adepto das semi acústicas e das acústicas fico feliz de vê-las e ouvi-las no funk tb, além da onipresença no jazz.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

mulheres guitarristas

Essa gatinha mora no meu coração, principalmente quando toca de barriguinha de fora...toca muito, no feeling e na técnica, timbraço de guitarra.

a sagrada beleza sublime

Um dos meus ideias de beleza na guitarra solo, feeling, técnica, expressividade, timbre, instrumental...

jam session

mpb na gaita diatônica e o velho blues.




terça-feira, 1 de novembro de 2011

dever prescrito


O dharma do músico :
Encontrar o gesto acústico do fraseado para a manifestação da sagrada beleza sublime, do arrebatamento, do êxtase, da cura.

a música e o sagrado


Manifesto:

como na arte sacra budista, que oferece a obra de arte como oportunidade de acesso `a transcendência;


como os velhos da cabala que consideram as eternas emanações da beleza sublime como uma das manifestações do sagrado;

como no Cristianismo esotérico que designa a música e a poesia como atividades das hierarquias celestiais, ressaltando o papel das musas e dos anjos para a glorificação do divino através da ação da música;


como os hindus que professam que “ o som é Brahman”;

como os ciganos que ensinam que “A arte é o altar da linguagem”;

e numa perspectiva helenista, a obra de arte como “suporte de uma experiência numinosa”.

oração de verso e prosa

Que Gonçalo santo e Cecília habitem meu altar, Saõ Jorge vença minha batalha, São Jorge vença minha batalha, São Jorge vença minha batalha, as cordas de aço desta lira são da forja de Ogum, Que Exu traga sua dança, traga sua fartura, traga sua guarda. Que Oxum resplandesça por sua beleza imperatriz...




 
Que o fogo santo das três chamas encandeie minha alma e resplandesça sobre os escombros a Grande Obra de Arte: a beleza emana como a luz do fogo, reflete como o espelho d 'água, a beleza crucifica, a beleza escorre feito rio feito sagrada libido feminina, a beleza faz sangrar até a cura, a beleza é o dever prescrito dos anjos na Terra e dos que aspiram por asas que libertem do corpo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Todos os Foles

Aulas, shows e gravações de gaita, diatônica e cromática. Escaleta também.
As aulas incluem técnicas dos instrumentos, harmonia e improvisação, leitura e escrita musical e um repertório universal que inclui blues, mpb, bossa, etc.
No Méier, Botafogo, Flamengo e Ilha.
tel : 86344467
guilherme.lessa@yahoo.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

o velho dinâmico

Ficou sob minha guarda um tempo essa raridade, o velho dinâmico do velho blues dos pretos velhos e do repente nordestino também, usei em algumas aulas e fiz uma gravina com ele.
Shows, gravações e aulas : guilherme.lessa@yahoo.com.br

sábado, 29 de janeiro de 2011

Praeladium


música autoral e devocional na viola de dez cordas, aulas shows e gravações de viola caipira no Rio de Janeiro, no Méier, Ilha, Botafogo e Jardim Botânico.
guilherme.lessa@yahoo.com.br

prelúdio


Dedicado à mãe divina Sarada Devi, aulas e shows no Rio de Janeiro, Méier, Ilha, Botafogo, Jardim Botânico

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

asa branca



Arranjo de Guilherme lessa Gonçalves, dedicado aos preto velhos.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Jurema de Aparecida



Jurema de Aparecida é meu projeto com a viola de dez, e em última instância busco a assunção com a Mãe Divina através de Sua própria Arte. Salve o povo da rua, do mar e da floresta! Saravá!

Viola Brasileira

Este texto saiu na contra capa do Lp Bach na Viola Brasileira, lançado pela gravadora Fermata, em 1971, de autoria do compositor e maestro Ascendino Theodoro Nogueira, que realizou as transcrições. O disco foi gravado pelo músico Geraldo Ribeiro.






"A nossa viola, instrumento folclórico, predileto do nosso caipira ou sertanejo já existiu há 2.500 antes de Cristo. A viola foi difundida pela Europa graças aos trovadores. E o primeiro método para seu estudo, Guitarra espanhola, y yandola, teve sua publicação em Barcelona, no ano de 1586. A viola estudada nesse método é semelhante à nossa viola de cinco cordas duplas.


O primeiro tratado de viola elaborado para se aprender o estilo "rasgueado" ou como dizemos, rasqueado, publicou-se em Lisboa em 1752, e chama-se Dona Policárpia, mestra da viola. Servia para o aprendizado da viola portuguesa ou de ninfas, de cinco cordas duplas.



Em 1789, foi publicado, ainda em Portugal, o segundo tratado, que se intitula Nova arte de viola, de Manuel da Paixão Ribeiro. No prefácio o autor escreve: "Viola... instrumento mais belo que o cravo".



A afinação da viola foi estabelecida pelo grande novelista, poeta e musicista Vicente Espinel. Era natural de Ronda, Málaga, e viveu entre 1551 e 1634. Esta afinação é idêntica a usual na viola brasileira.



Existe no Museu do Conservatório de Paris uma viola igual à caipira, construida pelo célebre Antonio Stradivarius, em 1680. Verificar na capa da revista Guitar News, em abril de 1963.



A modificação no formato da guitarra para violão foi feita por Genaro I, de Nápoles, que viveu por volta de 1773, Ele acentuou a cintura do instrumento o que foi adotado pelo violão, instrumento que só no Brasil tem esse nome. Nos demais, continua a se chamar guitarra.



Com estes dados e documentos e milhares de outros que se acham nos tratados de história da arte, chegamos à conclusão de que guitarra italiana, guitarra espanhola, guitarra francesa, viola portuguesa, viola brasileira foram nomes diferentes de um mesmo instrumento.



A viola foi trazida para o nosso país pelos portugueses e apesar de ser um instrumento nobre permaneceu por aqui entre os caipiras e sertanejos. A viola que atualmente se usa na cidade e que é produzida pelas fábricas de instrumentos não passa de um violão encordoado, com cinco cordas duplas. Apesar de ser difundido por todo território ou pelo menos quase todo até agora não existe um método para seu aprendizado no Brasil. Por isso, desejando compor música para viola, tive que adquirir um exemplar, para estudá-la. Estabeleci à maneira de escrever para ela, usando clave de sol e clave de fá, em virtude dos tons oitavados e uníssonos. Do livro Folclore de São Paulo, melodia e ritmo, de Rossini Tavares de Lima, extraí um modelo de viola folclórica e Antônio Carlos Barbosa de Lima providenciou a fabricação por Giannini. Sugeri ao talentoso Antônio Carlos Barbosa de Lima, que elaborasse um método baseado nas escalas e ritmos brasileiros, sendo este o primeiro escrito para o estudo da viola, no país.



A fabricação varia de violeiro para violeiro. Cada violeiro pode fabricar, afinar e tocar o instrumento à sua maneira. As cordas são de metal branco, amarelo ou são bordões. Os nomes são: canutilho, tuêca, turina, verdegal ou sobreturina. Verdega, segundo o dicionário, é corda de viola usada em vara de pesca. No Brasil, há viola de 12 cordas, que é a mesma de 10, com dois sons duplicados. Até 10 trastes, a extensão chama-se meia-regra e passando de 10, regra inteira, como no modo europeu.



Apesar de existir mais de 20 afinações de viola, no Brasil, a que predomina é: lá, ré, sol, si, mi. A afinação melhor para o compositor trabalhar é aquela que apresenta as cordas lá e ré, afinadas em oitavas, e sol, si e mi, em uníssono. Além das afinações, há os modos de viola: são acordes tradicionais sobre I, IV e V graus. O melhor trabalho divulgado no país sobre os modos da viola foi realizado por Rossini Tavares de Lima, em Piracicaba. Aproveitando esses modos, compus seis prelúdios nos modos da viola. Para cada modo, o violeiro caipira costuma fazer, uma nova afinação. Entretanto, na afinação lá-ré-sol-si-mi podem-se perfeitamente tocar todos os modos. O violeiro costuma colocar a nota grave em cima e a aguda em baixo, naturalmente para ter melhor apoio quando toca com o polegar. A nossa viola serviu até hoje para acompanhar congada, cana-verde, dança de São Gonçalo, cateretê, cururu, fandango, folia de Reis, folia do Divino, modas de viola e outras manifestações do nosso folclore.



Relação dos nomes dados aos modos e afinações da viola: quatro dedos, paulista, promeio, quatro pontos, cebolão, goiano, G não três, rio abaixo, goianinha, cebolinha, oitavado, castelhano, tempero mineiro, temperão, som de guitarra, cana-verde, do sossego, ponteado do Paraná, travessado, vencedora, conselheira etc. Por três razões os violeiros inventaram várias afinações: 1º) para mexer o menos possível os dedos; 2º) Por não saberem fazer os modos numa só afinação; 3º) para conseguir o maior número de cordas soltas, obtendo maior sonoridade no rasqueado.



A viola pode ser executada da mesma maneira que o violão executa-se rasqueando ou ponteando. O nosso rasqueado é bem diferente do flamengo. É de bom efeito o uso dos sons harmônicos, pizzicatos, som metálico e doce. A viola tem muito mais sonoridade que o violão e assemelha-se ao cravo.



Na música folclórica, o violeiro em geral toca em terças e no modo maior. Prefere o maior que revela masculinidade. A harmonia é tonal e em algumas regiões do país usa-se o modalismo, especialmente no Nordeste. As composições eruditas para viola devem ser originalmente escritas para ela. Há pouca possibilidade de se fazer transcrição, devido aos sons oitavados.



Opiniões do cabloco sobre o instrumento — Um violeiro de Rio Preto afirmou que a viola para ser boa tem que ser feita com cedro de baixada. Esta madeira tem o "tino" muito mais bonito que o cedro do morro. No morro, a árvore é muito judiada pela chuva de pedras e pelo vento, o que faz som da viola feita desta madeira ficar "neurastênico". Indaguei de um violeiro de Mato Grosso qual a nota mais aguda do instrumento e ele me respondeu. A nota é o "ré-mi-fó" (ré-mi-fá). O violeiro Palmiro Miranda, de Sorocaba, diz que o segredo do som da viola està na cola. Tem que ser colada com uma resina, que para descolar precisa uma junta de bois. O mesmo violeiro afirma que o quinto trasto do instrumento é o ponto falso. A gente afina, afina e ele continua desafinado. Para ajustá-lo, é preciso temperar a viola. Outro instrumentista de Araraquara, o violeiro Freitas, disse-me que a viola é afinada até à meia-noite. Depois, o sereno da noite e a ressaca da pinga seguram a afinação.



Graças ao nosso caipira ou sertanejo, a viola nobre de 2.500 anos antes de Cristo continua cantando as misérias e a grandeza da nossa terra.



Quero agradecer ao professor Rossini Tavares de Lima por haver sugerido que eu fizesse um estudo da viola, a fim de apresentá-la como instrumento de música erudita, e assim também todo o material que colocou à minha disposição: pesquisas da Comissão Paulista de Folclore no litoral norte, observações levadas a efeito em Franca por Marina de Andrade Marconi e as considerações de Luiz Heitor Correia de Azevedo sobre a viola cearense e a goiana. Também agradeço ao maestro Armando Belardi que se prontificou, desde o início, a apresentar as obras que eu escrevesse para viola, em concerto público, e ao meu colaborador Antônio Carlos Barbosa Lima, o maior violeiro erudito da atualidade e autor do primeiro método feito no Brasil para aprendizado do instrumento. Afinal, também desejo deixar aqui meus agradecimentos a Mozart de Araújo, que teve a gentileza de enviar-me uma fotografia do primeiro método de viola publicado em Portugal e ao professor Isaías Sávio, que me forneceu várias fotos que ilustram estas anotações."

sábado, 18 de dezembro de 2010

Orfeu



"Orfeu era nativo da Trácia. Este sublime poeta tocava uma lira que Mercúrio lhe havia dado. Ela era feita de uma carapaça de tartaruga com couro colado em torno, de dois galhos, de um cavalete e de uma cordoalha feita de tripa de cabra. Mercúrio entregou também a Apolo e Anfion liras semelhantes. quando Orfeu tocava e cantava os animais vinham voluntariamente escutar seu canto. Orfeu inventou todas as ciências, todas as artes. Baseado na magia ele advinhou o futuro e previu cristianamente a vinda do Salvador".
Guilhaume Apollinaire

Os Chifres Simbólicos

Estátua de Moisés, esculpida por Michelangelo. Pelos ensinamentos de Blavatsky Moisés foi um alto iniciado, ligado à hierofantes egípcios. Os chifres têm um alto valor simbólico em várias tradições espirituais, inclusive na Gnose do Cristo.



O Mestre Iniciador na Viola Caipira

Do que se trata no universo da viola caipira, e que se encontra em TODAS as tradições da cultura e da música é de um Mestre Iniciador, em algumas tradições do espírito chamado de HIEROFANTE, e no caso do viola caipira esse Mestre Iniciador é Exu, confundido com o diabo cristão.
Na tradição védica esse Mestre é o Sr. Shiva, que entre inúmeros epítetos carrega também o nome de Shiva Vinadara (relacionado à Vina, instrumento de cordas dedilhadas).
Na Grécia esse mestre é Apolo e Orfeu, na tradição da Alquimia esse mestre é Hermes Trismegisto.



Na cultura musical dos Árabes na Andaluzia do séc. IX esse mestre é Zyriab.ziryab.gif















Ud.jpg

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Salve seu Zé Pilintra!



Texto (editado) da wikipédia :

Walt Disney inspirou-se na entidade para criar sua personagem Zé Carioca (de fato Zé Carioca é um misto entre a imagem do malandro e de Zé Pelintra, já que as duas freqüentemente se confundem no imaginário popular.




O famoso compositor e cantor Chico Buarque baseou sua personagem principal na Ópera do Malandro nos modos e trejeitos de Zé Pelintra (novamente um caso onde o folclore urbano se mistura ao religioso) .



O músico e compositor Itamar Assumpção escreveu uma música sobre Zé Pelintra em 1988, em parceria com Wally Salomão. Essa música chama-se “Zé Pilintra” (uma outra forma de escrever o nome da entidade) .



Não surpreendentemente o arquétipo do "malandro carioca" (boêmio inveterado) é baseado na fisionomia, estilo de se vestir e modo de vida do mythos de Zé Pelintra.

Jurema de Aparecida

















Jurema de aparecida é o meu caminho na viola. Meu devotamento à Nossa Senhora de Aparecida, São Gonçalo de Amarante e à Exu! Salve o povo da Rua, do Mar e da Floresta! Salve as Encruzas e o Cemitério.
Busco o aspecto místico da viola caipira sob a regência espiritual da Mãe Divina, seus santos - Cecília , Jorge, Benedito ... - e seus cumpadrios de júbilo e guarda.
Em muitos causos da tradição violeira, o tinhoso não é o diabo do cristianismo, mas é Exu, obreiro da Lei Divina. Em outros é o trevoso mesmo...
Exu são os nomes de Deus na magia neste era de Kali, tão linda e sagrada como a fêmea companheira de Deus. Hosana nas alturas! Graças à Deus!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pepeu Gomes - Pout -pourri de chorinhos - Instrumental SESC Brasil - 05/...



Pepeu Gomes é um dos guitarristas mais importantes do mundo, por ser pioneiro da fusão do rock n roll com a música brasileira na guitarra, pelo seu virtuosismo e coragem. No vídeo acima ele manda ver na guitarra baiana, todos os guitarristas devem gratidão à esse cara. Obrigado Pepeu!
Mais informações sobre a guitarra baiana em www.pt.guitarra-baiana.com

Jan Akkerman and Paco de Lucia



Jan Akkerman, guitarista da banda Focus, e Paco de Lucia numa jam.
A sagrada musa da beleza sublime não conhece fronteiras geográficas ou culturais. E como diz o mestre Hermeto Pascoal : "Viva o som sempre"!

COISA DE MESTRES / Mozart Mello



O texto abaixo está disponível junto com o vídeo. Timbraço de guitarra ! Excelente técnica!

Em seu mais novo livro "Estudos de Guitarra 4 em 1" patrocinado pela SANTO ANGELO, Mozart reúne vários estudos que desenvolveu ao longo de 35 anos de carreira. Você irá encontrar 9 estilos ou caminhos a trilhar: Blues, Pop, Rock, Country, Erudito, Jazz, MPB, Funk e Fusion. Enveredar por um deles ou mesmo por todos, vai depender só de você. Mas tenha certeza de que por trás de cada um deles, das lições ou dos respectivos áudios, tem uma alma generosa que decidiu, há muito tempo, doar o conhecimento, não poucas vezes aprendido com muito sacrifício, para que você possa brilhar como muitos dos alunos que o Mozart ajudou a iluminar.

In his newest book "Study Guitar 4 in 1" sponsored by SANTO. ANGELO, Mozart brings several studies that developed over 35 years of career. You will find nine styles or ways to follow: Blues, Pop, Rock, Country, Classical, Jazz, MPB, Funk and Fusion. Engage in one or even all, will depend only on you. But be sure that behind each one, or their audio, has a generous soul who decided, long ago, giving knowledge, not infrequently learned with much sacrifice, so you can shine like a lot of students that helped illuminate Mozart.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Concerto de aranjuez / Spain / three guitar tapping


Ô loco, meu !

Carlos Santana-Europa


Obrigado Carlos Santana ! Nessa versão Santana faz duas citações : Concerto de Aranjuez, de Joaquim Rodrigo, e Ponta de Areia, do nosso Miltom Nascimento.
Carlos Santana nos traz a universalidade de sua aldeia. Seu fraseado percussivo, com plena consciência dos modos de articulação do som (em resumo o legato e o staccato), com aquela sustentação prolongada do som característica, um drive sem perda de definição das notas, usando mais de uma métrica na mesma música em alguns arranjos, e as citações universais. E sempre generoso com os músicos da banda, com oportunidade para solos e improvisos.
Vale muito a pena assistir o dvd live at Budokan, com a participação de Sadao Watanabe no sax tenor.
Carlos Santana toca sua guitarra como um sacerdote do México ancestral. Sua música é deste mundo e dos outros simultâneamente. Viva Santana!

Europa


A música está além dos próprios instrumentos, God bless te child. Brittni Paiva tocando o clássico de Carlos Santana no Ukelele, tradicional instrumento havaiano. Visitem www.brittnipaiva.com

Tuck Andress Europa


Sou muito grato à esse cara, muito bom gosto, sensibilidade, está numa plataforma de excelência, suingueira, técnica de mão direita chamada pelos norte americanos "finger style", toca com os dedos, sem palheta. Eis o valor do arranjo, da interpretação, da criatividade. Como é bom estar vivo, encarnado e evoluindo !

The Official Zakk Wylde 'Farewell Ballad' FREE at Jamtrackcentral.com


Timbraço + feeling + técnica

Andy Timmons - Gone


O rigor do timbre, o valor da consciência melódica, técnica a favor da expressividade musical.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Caitanya



Aulas de Bandolim no Rio de Janeiro, Méier, Botafogo, Ilha e Jardim Botânico. Informações : guilherme.lessa@yahoo.com.br

Binidito (cavaco de Preto Véio)



Cavaco  de preto velho para buscar simplicidade existencial, devoção e fé, para manifestar nas canções a sabedoria da velha escola da vida de muitas encarnações, e voz de benção para com todos, salve o cruzeiro das santas almas!
Aulas de cavaquinho no Rio de Janeiro, Méier, Botafogo, Ilha e Jardim Botânico. Informações : guilherme.lessa@yahoo.com.br

Maria Lucifér


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sábado, 10 de outubro de 2009

la musique

L´art musical fut révélé par la trinité hindoue Brahma Vishnou et Shiva, puis transmis à des sages mythiques, les rishis. Les sages, à leur tour, ont communiqué aux hommes les rudiments de le qui allait devenir la musique indienne.
Segundo a mitologia indiana, a música foi criada por Brahma. Shiva aprendeu-a de Brahma e a ensinou à deusa do conhecimento Sarasvati, que por sua vez a transmitiu a Narada, aos Kimmaras e ghandharvas (arcanjos do som).
Segundo os vedas, a criação do universo deu-se por meio do som, primeira manifestação do Absoluto.
A palavra música deriva do grego mousike por intermédio do latim. Ela é formada no grego da palavra mousa, a musa, que vem do egípcio, e de terminação grega ike, derivada do celta.
Assim, a palavra graga mousa foi usada desde sua origem para cada desenvolvimento de um fundamento, cada esfera de atividade na qual o espírito passa de potência à ação revestindo-se de uma forma sensível.

musiques brésiliennes


samba, choro, bossa nova, samba-jazz, mpb, etc...

bibliotéque pour étude et recherche

Botafogo (prochain du metro)

guitare, contrebasse, percussions

Guilherme Lessa Gonçalves

55 21 86344467

Baixio das Almas


baixo elétrico

baixolão

fretless

violão de sete



shows aulas por msn gravações

Guilherme Lessa Gonçalves

(21) 86344467

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O dharma do artista


Não se trata de uma carreira no mundo mas da arte como auxílio no processo de "reencarnação cíclica evolucionária" (Helena Blavatsky)
Ou seja, a arte é um caminho espiritual de evoluçaõ para a humanidade
A prosperidade é um mistério

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

cinco parâmetros

Criatividade
Estilo
Swing
Pegada
Técnicas

Ideário Estético

Inteligência especulativa sobre os temas nos improvisos
Elevação sobrenatural da melodia nas composições, arranjos e improvisos
Diversidade Acústica Articulada
Catálogo didático e uso criativo da palheta de timbres
Orquestração lírico - arrojada

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Projeto Erezinho

Projeto Erezinho

O lúdico, o poético e o sagrado para crianças de todas as idades

Erezinho é um projeto que contribui para uma infância plena. Através da arte e da brincadeira, integra vários campos do saber humano, e leva às crianças conteúdos ricos em cultura, criatividade, espiritualidade e conhecimentos gerais.

Público Alvo : Crianças de todas as idades
Metodologia : Apresentações que integram diversas linguagens artísticas : música, teatro de bonecos, dança, contação de histórias, poesia e brincadeiras.

uma escala

Para o acorde IV m6 experimente usar a escala maior harmônica da tonalidade.
Ex : No acorde Gm6 usar a escala de ré maior harmônica, qual seja : D - E - F# - G - A - Bb - C#
Em wave (Tom Jobim), por exemplo, funciona de forma sublime.
Esta informação não se encontra em nenhum livro publicado até agora.
A arte é o altar da linguagem.

Brazilian Musical Crossroad


Percussion + Strings + Harmony

Percussion

The traditional percussion of samba : pandeiro/brazilian tambourine, surdo, tamborim, cuíca, etc

Samba Schools Percussion : surdo, caixa/snare, repique, tamborim

Afro-Brazilian Percussion : berimbau, atabaques, umbanda beats, capoeira beats, candomblé beats

Strings

Acoustic guitar, electric guitar, bass, cavaco, mandolim

Harmony

Functional harmony analysis of brazilian music

Brazilian Musical Genres : samba, choro, bossa nova, samba-jazz, forró

all classes with scores or tablatures
individual or group
vast library avaiable for search and study including : cds, dvds, mp3, scores, magazines, books, songbooks, etc

Guilherme Lessa
Botafogo - RJ
tel : 86344467

terça-feira, 24 de junho de 2008

dharma (dever prescrito)

Cadência Carioca é uma iniciativa cultural que visa promover a arte enquanto linguagem da alma.
Portanto estão abertos os caminhos para o jazz, o choro, a bossa, o samba, a mpb, o rock, o erudito, o flamenco, a seresta, o latino, o afro, o oriental (ragas e mantras) etc, porque as musas da beleza não conhecem fronteiras geográficas e/ou culturais.
Jam´s sessions, arranjos e composições fazem parte do som nosso de cada dia.
Até que toda praça pública seja um templo da audição.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Multi - meios

Também somos um selo fonográfico exclusivamente virtual, sendo a primeira iniciativa fonográfica no mundo voltada prioritariamente para o disco demo, como pode ser conferido em
www.myspace.com/baixaria
www.myspace.com/encruzilheira
www.myspace.com/prosperbass
www.myspace.com/orfeudesantacecilia
www.myspace.com/encruza
www.myspace.com/instrumentalbrasil01
www.myspace.com/espacomaodupla
www.myspace.com/duodeguitarra
www.myspace.com/duoguitarrabandolim
www.myspace.com/semalarde

E estamos abertos 'a novas propostas de gravação com as seguintes diretrizes :
1) ao vivo
2) baixo custo
3) divulgação virtual

Dever Prescrito

Cadência Carioca é uma iniciativa cultural que visa promover a arte enquanto linguagem da alma, e escolhe como valores de referência para suas atividades a beleza sublime, a diversidade cultural, o lúdico, o sagrado místico e o poético, entre outros valores possíveis e necessários.

A iniciativa Cadência Carioca pretende alcançar a plenitude do cotidiano através da arte.

Estamos instituídos na fé, no serviço e na devoção em Ogum, São Jorge, Yemanjá e também Sri Bhagavan Ramakrishna Paramahansa e seu discípulo Swami Vivekananda.
A arte é o altar da linguagem.